quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Você está conectado em sua rede?

Você está conectado em sua rede?


Olá pessoal, muitas vezes tenho escutado frases assim pelos nossos jovens : CARA A REDE HOJE NÃO FOI MUITO BOA NÉ, FALTOU UMA COISA NOVA, UMA BALADA TALVEZ ... e assim como outras muitas frases, sugerem ser um problema da liderança. Nos dias de hoje temos perdido o referencial do que é fazer parte do Corpo de Cristo, porque na verdade a rede sou eu e você.
Nesse momento você pode estar se perguntando: “Como assim?”, calma vou te explicar. Bem a Bíblia nos trás uma metáfora de que a Igreja é “Corpo de Cristo”, sendo que corpo é um organismo. Bem o corpo humano é um só organismo que é composto de milhões de células vivas. Da mesma maneira, o Corpo de Cristo é um, embora composto de milhões de almas nascidas de novo, e muitas vezes invertemos o papel e colocamos a Igreja como uma organização ou até mesmo um Clube de associados, que freqüenta quando tem algo a ser aproveitado.

Jesus não fundou uma mera sociedade que estudasse e propagasse suas idéias, mas um organismo que é algo vivo, é algo que se desenvolve, que vive por sua vida, um corpo habitado e guiado pelo seu Espírito. Assim como o corpo humano é vivificado pela alma, o Corpo de Cristo é vivificado pelo Espírito Santo: “Pois em um só corpo todos nos fomos batizados em um único Espírito”(1Corintios 12:13).

Isso significa que você jovem não é meramente um sócio, é muito mais que isso, você faz parte do corpo, você deve estar conectado a rede. Entende agora a importância disso, se está ruim é por sua causa também! Então arregace as mangas e mãos no arado, não deixe o seu líder sozinho, esteja com ele e seja o primeiro a apoiá-lo, porque devemos amar aqueles que foram chamados por Deus para o ministério : “Tenham consideração para com os que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham.”(1 Tessalonicenses 5:12).

Não perca tempo, você faz parte desse corpo seja vivo. Há, mais uma coisa, não se conecte na rede discada, procure sempre uma banda larga.

Allyne Morais Soares

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Até quando?

Um clip muito interessante de André Valadão

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

E você, vai ficar parado?

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A nova reforma Protestante


Irani Rosique não é apóstolo, bispo, presbítero nem pastor. É apenas um cirurgião geral de 49 anos em Ariquemes, cidade de 80 mil habitantes do interior de Rondônia. No alpendre da casa de uma amiga professora, ele se prepara para falar. Cercado por conhecidos, vizinhos e parentes da anfitriã, por 15 minutos Rosique conversa sobre o salmo primeiro (“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios”). Depois, o grupo de umas 15 pessoas ora pela última vez – como já havia orado e cantado por cerca de meia hora antes – e então parte para o tradicional chá com bolachas, regado a conversa animada e íntima.

Desde que se converteu ao cristianismo evangélico, durante uma aula de inglês em Goiânia em 1969, Rosique pratica sua fé assim, em pequenos grupos de oração, comunhão e estudo da Bíblia. Com o passar do tempo, esses grupos cresceram e se multiplicaram. Hoje, são 262 espalhados por Ariquemes, reunindo cerca de 2.500 pessoas, organizadas por 11 “supervisores”, Rosique entre eles. São professores, médicos, enfermeiros, pecuaristas, nutricionistas, com uma única característica comum: são crentes mais experientes.

O cirurgião Irani Rosique (sentado, de camisa branca, com a Bíblia aberta no colo). Sem cargo de clérigo, ele mobiliza 2.500 pessoas no interior de Rondônia

Apesar de jamais ter participado de uma igreja nos moldes tradicionais, Rosique é hoje uma referência entre líderes religiosos de todo o Brasil, mesmo os mais tradicionais. Recebe convites para falar sobre sua visão descomplicada de comunidade cristã, vindos de igrejas que há 20 anos não lhe responderiam um telefonema. Ele pode ser visto como um “símbolo” do período de transição que a igreja evangélica brasileira atravessa. Um tempo em que ritos, doutrinas, tradições, dogmas, jargões e hierarquias estão sob profundo processo de revisão, apontando para uma relação com o Divino muito diferente daquela divulgada nos horários pagos da TV.

Estima-se que haja cerca de 46 milhões de evangélicos no Brasil. Seu crescimento foi seis vezes maior do que a população total desde 1960, quando havia menos de 3 milhões de fiéis espalhados principalmente entre as igrejas conhecidas como históricas (batistas, luteranos, presbiterianos e metodistas). Na década de 1960, a hegemonia passou para as mãos dos pentecostais, que davam ênfase em curas e milagres nos cultos de igrejas como Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil e O Brasil Para Cristo. A grande explosão numérica evangélica deu-se na década de 1980, com o surgimento das denominações neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus e a Renascer. Elas tiraram do pentecostalismo a rigidez de costumes e a ele adicionaram a “teologia da prosperidade” (leia o quadro na última pág.). Há quem aposte que até 2020 metade dos brasileiros professará à fé evangélica.

Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI161499-15228,00-A+NOVA+REFORMA+PROTESTANTE+TRECHO.html

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Reportagem rara (Fonte Globo.com)


Brasileira evita roubo falando de Jesus!


'Ele não era má pessoa', diz brasileira que evitou roubo falando de Jesus
Nayara Gonçalves, de 20 anos, nunca tinha sido assaltada.
Ela diz que ficou chateada ao saber que assaltante foi pego em outro roubo.

Giovana Sanchez Do G1, em São Paulo
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Nayara Gonçalves, em foto de arquivoNayara Gonçalves, em foto de arquivo


Apenas quatro minutos depois de abrir a loja de celulares em que trabalha em Pompano Beach, na sexta-feira retrasada (23), a mineira Nayara Gonçaves viu um homem entrar todo vestido de preto. Ela percebeu que havia algo estranho, mas não conseguiu fechar a porta a tempo. Ele se aproximou do balcão, perguntou preços de aparelhos e logo mostrou uma arma, anunciando um assalto. Ao invés de entregar de cara tudo o que tinha no caixa, Nayara decidiu conversar com o homem, e acabou convencendo ele a desistir do roubo.

"Percebi que ele não era má pessoa. [...] Ele disse que odiava ter que fazer aquilo, mas que precisava de todo o dinheiro que tinha no caixa. Eu disse: 'antes de fazer qualquer coisa eu quero te falar um pouco de Jesus'. Comecei a dizer que era evangélica e que esse não era o caminho certo. Ele ouviu, não apontou mais a arma pra mim e falou que precisava de US$ 300 para não ser despejado do apartamento em que morava", disse a brasileira de 20 anos em entrevista ao G1, por telefone.

O assaltante, depois identificado como Israel Camacho, de 37 anos, disse que Nayara estava certa e que não queria machucá-la. Ela ofereceu ajuda para ele arrumar um emprego, e ele disse que já tinha um trabalho, mas precisava do dinheiro imediatamente. "Jesus pode mudar a sua vida", ela disse. Já a caminho da porta, o assaltante olhou para a brasileira e mostrou a arma falando: "quer saber de uma coisa? Isso nem é de verdade, é uma arma de brinquedo."
nayaraCena gravada pelas cãmeras de segurança da loja
(Foto: Reprodução/TV Globo)

Nayara nunca foi assaltada antes. Nascida em Mantena (MG), ela mora com a família nos EUA há cinco anos e é gerente da loja. "Fiquei muito nervosa, porque não sabia qual seria a reação dele. Meu chefe quando viu as imagens das câmeras de segurança disse que eu era louca, que devia ter entregado o dinheiro. A policial da delegacia me falou que nunca tinha visto algo assim."

A fala da brasileira pode ter poupado um assalto à loja em que trabalha, mas não impediu que o assaltante voltasse a roubar. Camacho foi preso no mesmo dia, após invadir uma loja de sapatos poucas horas depois da tentativa frustrada de levar dinheiro do estabelecimento onde Nayara trabalha. "Fiquei muito chateada quando soube. Achei que ele realmente tinha se arrependido, que eu tinha plantado uma semente em seu coração. Mas acho que agora ele vai repensar e ainda pode fazer um compromisso com Deus."

fonte:http://g1.globo.com/

sexta-feira, 30 de julho de 2010

UM VÔO PARA A VIDA




Não sei se você já viveu momentos de medo, medo intenso, daqueles que faz a gente tremer.
Tudo aconteceu no dia em que os meninos da rua colocaram uma rampa de madeira e começaram a saltar de bicicleta. Eu nunca fui muito bom em brincadeiras radicais, diferentes dos meus irmãos que sempre foram mais ousados. Mas aquele foi um dia diferente, pois eu decidi enfrentar os meus medos e peguei minha super bicicleta, uma Monark Mirim (dobrável). A bicicleta não havia crescido na mesma velocidade que eu, e eu já quase não cabia em cima dela, mas mesmo assim tomado de uma coragem extrema entrei na fila. Eu desejei muito que minha hora nunca chegasse, mas chegou e nesse momento já tinha uma torcida formada, pois a nossa turma era muito grande. Naquele momento entendi que eu não tinha como desistir, não tinha volta. Olhei pra rampa e era a maior rampa que eu já tinha visto, e também a primeira que eu iria saltar.
O medo era um sentimento tão intenso que minhas pernas tremiam e as forças pareciam desparecer. “O que vão pensar de mim, se eu desistir? Meus irmãos estão olhando e a turma vai me chamar de amarelão. Se eu não for todos vão rir de mim. Por que decidi fazer isso? Eu podia ter ido para a praça jogar futebol...”
Comecei a pedalar, com muita força , todo mundo começou a gritar e a rampa chegou , subi e voeeeeiiiiii... Pulei muito alto, o mais alto que poderia, mas tive um problema; não fui firme ao segurar a bicicleta, ela foi para um lado e eu para o outro. Duas lembranças ficaram registradas daquele momento: Como cai de barriga no chão, me lembro do gosto da terra, que por sinal é muito ruim. Também dos risos dos meninos - deve ter sido muito engraçado para todos, menos para mim.
Levantei, peguei a magrela (bicicleta) e sai andando rumo a minha casa. Eu não podia chorar e apenas pensava em sair dali. Nessa hora a dor na alma é pior que no corpo, a vergonha dói muito, muito mesmo.
Quando fui atravessar a rua, meu pai estava vindo em minha direção, e eu pensei: “Não basta todo mundo rir de mim, agora provavelmente ainda vou levar uma bronca!” Mas aquele dia na verdade estava separado não para uma derrota e sim para uma das maiores lições que marcaria minha vida. Meu pai me disse:
─ Filho eu vou ficar perto da rampa e você vai de novo, não se preocupe com ninguém, eu estarei ali do seu lado. Você vai conseguir.
Pra mim aquela frase foi uma ordem e não uma sugestão. Palavra de pai tem um poder especial, pois é uma palavra dada com autoridade e amor, e “O perfeito amor lança fora todo o medo” (1 Jo 4.18).
Peguei a bicicleta, cheio de confiança e fui pular outra vez. Agora era diferente na beirada lateral da rampa estava o meu pai de pé, o maior torcedor que um menino pode ter. Pedalei com força, pulei a rampa e consegui permanecer em cima da bicicleta - não desequilibrei. Naquele dia aprendi o quanto é importante a presença de um pai. A situação de derrota foi mudada para vitória.
Hoje, quando estou passando por momentos de medo ou de grande preocupação sou encorajado com a presença do meu Pai Celestial que sempre está do lado da rampa me apoiando em novos saltos que pela grandeza são verdadeiros vôos para novas experiências de vida. “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos.” (Mt 28.20)

Pr.André Torres